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GRIGORI RASPUTIN

Sem estereótipos, conheça quem foi Rasputin e como ele morreu.

RASPUTÍN - UM INCOMODO NA CORTE

    Por volta de 1905, a reputação de místico introduziu ao monge no círculo restrito da Corte Imperial russa, onde dizia-se que Rasputin chega mesmo a salvar Alexei Romanov, o filho do Czar, de hemofilia. Perante este acontecimento, a Czarina Alexandra Fedorovna dedica-lhe uma atenção cega e uma confiança desmedida, denominando-o de "mensageiro de Deus". Com esta proteção Rasputin passa a influenciar ocultamente a Corte e principalmente a família Imperial russa, colocando homens como ele no topo da hierarquia da poderosa Igreja Russa.

Todavia, o seu comportamento é o ponto de partida ao qual seus inimigos se apegam (supostas orgias e envolvimento com mulheres da alta sociedade) para justificar denúncias contra sua conduta. Essas denúncias são feitas por políticos atentos à sua trajetória dentro do Palácio, e entre os que o acusam se destacam o Conde Vladimir Nikolayevich Kokovtsov (1853-1943) que foi Primeiro Ministro, e Pyotr Arkadyevich Stolypin (1862 - 1911), que serviu como Presidente do Conselho de Ministros - O equivalente a primeiro-ministro de Nicolau II de 1906 a 1911.
Seu mandato foi marcado por tentativas de reprimir grupos revolucionários, bem como por ter canalizado grandes esforços para realizar reformas agrárias. Stolypin esperava, através de suas reformas, obstruir as intranquilidades dos camponeses, criando uma classe de pequenos proprietários de terra. Ele é citado como um dos maiores estadistas da Rússia Imperial, com um programa político claramente definido e determinação de empreender importantes reformas. Pressionado, o Czar afasta então Rasputin, mas a Czarina Alexandra mantém a sua confiança absoluta nele.

Por Bianca Nobre 
Atualizado em 29/10/2016
Fontes: Livro Lost Splendor - Felix Yussupov

O PRINCIPE E O MONGE

Príncipe Félix Yusúpov, narra em sua obra Lost Splendor, os últimos momentos de Rasputin em sua compania e a decisão de matá-lo.

Ler sobre a morte de Rasputin.
Lembrando que não recomendo para menores de 12 anos.

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"Eu escrevi o fim de Rasputin em 1927 porque era necessário pôr fim às versões truncadas, totalmente desprovidas de verdade, que estavam circulando sobre a família imperial.
O papel político desempenhado por Rasputin tem sido muito discutido, assim como sua personalidade e o segredo que está por trás de seu poder. Antes de percorrer os principais episódios de uma tragédia que teve sua conclusão nos porões de minha casa, devo dar uma descrição do homem a quem o Grão-Duque Dimitri, Purishkevich e eu tínhamos decidido destruir:
Ele veio para Moscou sob a influência de um padre e logo foi atraído para a seita dos flagelantes que afirmavam ser inspirados na Palavra de Cristo. Eles combinavam a religião cristã com ritos pagãos e superstições primitivas.

Rasputin percorreu a pé como um peregrino, a capital e os mosteiros da Sibéria Russa, a fim de adquirir uma reputação de santidade da qual fazia uso em tudo, até mesmo na suas relações sexuais. Passou por privações para desenvolver sua força de vontade e a hipnose, assim como fazem os induz. Sua falta de cultura foi substituída por uma memória prodigiosa, que lhe permitia surpreender não só leigos ou ignorantes, mas também estudiosos e até mesmo a czarina.
Em São Petersburgo foi recebido no Mosteiro de Alexander Nevsky pelo Primaz João de Kronstadt, que foi o primeiro a ser tomado de admiração pelo jovem discípulo da Sibéria, e que exclamava que ele era “uma centelha de Deus.

 Muitas mulheres solteiras e casadas o consideravam santo e se sentinham honradas estar com ele na cama. Sua fama aumentava diariamente, multidões se ajoelhavam quando ele entrava em algum recinto: "Oh nosso Cristo, nosso Salvador, rogai por nós pecadores e miseráveis, ​​Deus vai te ouvir..." Através de um devoto missionário conheceu o Monsenhor Teófano, reitor da Academia Teológica de São Petersburgo, e confessor da Czarina. Este homem honesto e piedoso colocou Rasputin sob sua proteção. Em torno do profeta siberiano logo reuniu muitas pessoas entregues à fé e ao ocultismo. Dentre estes fervorosos admiradores do homem de Deus estavam as Grã-Duquesas de Montenegro, que juntamente com Monsenhor Teófano apresentaram Rasputin ao Czar e a Czarina. Teófano, falava dele ao Czar nos seguintes termos: "Gregory Efimovich é um homem simples. Vossa Majestade lucrará por escutá-lo, pois a voz da terra russa fala através de seus lábios".
Rasputin encantava a todos com suas curas, seus remédios milagrosos, eram confeccionados por Badmaiev, um Terapeuta Tibetano, que afirmava ter trazido do Tibet todos os tipos de plantas medicinais que com muita dificuldade conseguiu dos sábios de sua terra natal. Os acontecimentos trágicos e sucessivos que ocorreram no Império, como a guerra desastrosa com o Japão, os distúrbios de 1905, e a doença de Alexei Csarevich, fizeram a Czarina mais dependente ainda do monge Rasputin. Durante o outono de 1912, enquanto a família Imperial estava hospedada em Spala, na Polônia, um acidente aparentemente ligeiro causou um terrível ataque de hemofilia que pôs em perigo a vida de Alexei. Padres rezavam dia e noite na igreja em Spala, um serviço religioso foi realizado em Moscou, o povo rezava incessantemente na Catedral de Nossa Senhora de Kazan. Rasputin, que estava em contato constante com Spala, telegrafou a Czarina: "Deus tem visto suas lágrimas e ouviu as suas orações Não se aflija: Seu filho vai viver." No dia seguinte, a temperatura da criança caiu, dois dias depois ser estava fora de perigo, e a fé da Czarina no "homem santo" naturalmente se intensificou..

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