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CANONIZAÇÃO

"Fiéis que igual Cristo, aguentaram sofrimentos e morte nas mãos de inimigos políticos."
Por Bianca Nobre 
Atualizado em 29/10/2016
Fontes: Revista Smithsonian;
Blog Os Romanov

A primeira fase de canonização da família Romanov à Igreja Ortodoxa Russa aconteceu em 1981 quando uma entidade independente desta instituição (a Igreja Ortodoxa Russa no Estrangeiro) elevou a família ao estatuto de “Novos Mártires”.
Juntamente com eles também foram canonizados os servos que estavam no porão no dia do massacre. Duas deles a dama-de-companhia Anastasia Hendrikova e a tutora Catherine Adolphovna Scheider.Todos foram canonizados como vítimas da opressão da União Soviética.

Em 2000, depois de muito debate, a família Romanov foi canonizada como “Portadores da Paixão” pela instituição Ortodoxa dentro da Rússia. Contudo, ao contrário da instituição estrangeira, a Igreja Ortodoxa Russa escolheu não canonizar dois dos servos por serem de religiões diferentes. (Alexis Trupp que era Católico e Catherine Adolphovna era Luterana).


As canonizações tiveram controversas em ambas as igrejas. Em 1981, aqueles que se opuseram a tal glorificação, salientaram o caráter fraco de Nicolau como governante e afirmaram que foram as suas próprias ações que levaram à Revolução Bolchevique. Um padre da Igreja Ortodoxa no Estrangeiro respondeu a esta crítica afirmando que as canonizações na Igreja Ortodoxa nada tinham a ver com as ações pessoais do Mártir, mas sim do modo de que foram mortos. Outros críticos realçaram que, da forma que esta canonização decorreu, a Igreja Ortodoxa Russa no Estrangeiro mais parecia estar a culpar os revolucionários judeus pelas suas mortes numa referência ao conhecido anti-semitismo do Czar Nicolau II.
 

Finalmente, a Igreja Ortodoxa Russa decidiu canonizar a família como “Portadores da Paz”, ou seja, pessoas que enfrentaram a morte com humildade Cristã. Os defensores desta elevação realçaram alguns relatos de que a Czarina e a sua filha mais velha Olga terem rezado e tentado fazer o sinal da cruz imediatamente antes de morrerem. É de notar, no entanto, que apesar de serem oficialmente designados de “Portadores da Paixão”, todos os membros da família são, geralmente, referidos como “Mártires” em publicações da igreja, ícones e em veneração popular.

 

Os corpos dos Czars e de três das suas filhas foram finalmente enterrados na Catedral da Fortaleza Pedro e Paulo em São Petersburgo no dia 18 de Julho de 1998, 80 anos depois de serem assassinados, enquanto os corpos de Alexei e de uma de suas filhas continuavam desaparecidos. No dia 23 de Agosto de 2007, um arqueólogo russo anunciou a descoberta de dois esqueletos queimados num local perto de Ekaterinburgo,mais tarde em 2008, os testes de DNA provavam que os restos mortais pertenciam a Alexei e Maria.
Desde o final do século XX que os crentes atribuem curas milagrosas ou conversões à Igreja Ortodoxa às suas rezas a Alexei, Maria e ao resto da família.

 

Mas Quanto aos ossos de Maria e Alexei descobertos por Gribenyuk, há pesquisadores que apresentam resultados completamente diferentes. A igreja ficaria feliz com apenas 100 por cento de certeza, nada menos.
A fascinação com a família Romanov "martírio", junto com o que muitos descrevem como um anseio espiritual de um líder forte, paternal, levaram alguns russos acreditam que a salvação de seu país está no retorno da monarquia. Cada 17 de julho de peregrinos religiosos refazer a rota tomada pelos corpos dos Romanovs da casa Ipatiev para Ganina Yama;

 

"Os corpos foram enterrados aqui há 92 anos e agora a igreja quer enterrar a memória deste lugar de novo."

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